domingo, 2 de junho de 2013

Educação a distância

Educação a distância

Cursista: Regina Célia da Silva
Município: Maceió-AL
Data: 26/04/2013

         O que é um bom curso a distância? De acordo com José Manuel Moran, inicialmente devemos olharmos nossas experiências escolares como alunos, perceber o que nos empolga, nos surpreende, nos envolve, nos põe em contato com pessoas, experiências e ideias. Um bom curso a distancia depende de um conjunto de fatores: educadores, alunos, administradores, diretores, coordenadores, ambiente, planejamento, flexibilidade, interação, qualidade pedagógica e tecnológica.
Educadores entusiasmados, que sabem dialogar, motivar, atrair e surpreender; alunos curiosos, motivados, desejosos em se apropriar de novos conhecimentos e que desejam interargir; administradores abertos que entendem todas as dimensões envolvidas no processo pedagógico; ambientes ricos em aprendizagem e infra-estrutura física. A aprendizagem não só se faz em sala de aula, mas nos inúmeros espaços de encontros de pesquisa, troca, produção conjunta, de cumprimento de prazo, contribuições significativas, possibilidades de interações, vínculos e intercâmbios.
O bom curso é aquele que guardamos no coração e na nossa memória como um tesouro precioso.
As contribuições para uma pedagogia da educação on-line exige uma nova logística. Os papéis se multiplicam, diferenciam e complementam, exigem capacidade de adaptação e criatividade diante de novas situações de aprendizagem.


Bibliografia:

MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos & BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 14ª edição, Campinas: Papirus, 2007.www.eca.usp.br/prof/moran/textosead.htm

3 comentários:

  1. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

    O papel do professor do Atendimento Educacional Especializado - AEE na escola e na sala de Recursos Multifuncionais - SRM, de acordo com as Diretrizes da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, estabelece como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas de forma a complementar e/ou suplementar a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência. O professor do AEE desempenha papel importantíssimo no processo da educação inclusiva, realiza avaliação psicopedagógica com o aluno, anamnese com a família, encaminha ao atendimento multidisciplinar quando se faz necessário, orienta as famílias, os demais profissionais envolvidos no processo educacional, identifica o público alvo e reconhece potencialidades. É imprescindível que o professor conheça seu aluno e suas particularidades de modo a ajudar o aluno a atuar no ambiente escolar e fora dele, considerando suas especificidades cognitivas no intuito de favorecer a sua autonomia intelectual. Os professores da sala regular e do AEE precisam se envolver para que os objetivos específicos sejam alcançados, compartilhando um trabalho interdisciplinar e colaborativo. As funções do profissional do AEE são abertas à articulação com as atividades desenvolvidas por professores, coordenadores pedagógicos, supervisores e gestores escolares, tendo em vista o benefício do público alvo do AEE e a melhoria da qualidade do ensino. A garantia de acesso, participação e aprendizagem contribuem para a construção de uma nova cultura de valorização das diferenças.
    A importância do estudo de caso para o desenvolvimento do trabalho do professor do AEE visa identificar o tipo de problema: cognitivo, de linguagem; de contexto escolar, familiar ou cultural; de saúde e desenvolvimento físico; afetivo; social; de aprendizagem. Identifica também a origem do problema: se é da escola; da sala de aula; da relação como professor; da família; de material pedagógico; de aprendizagem; de afetividade; sociabilidade; de cognição, entre outros. O plano do AEE contribui para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos atendidos na SRM, pois, define com clareza os objetivos a serem alcançados na SRM como também na sala regular. O plano deve ser reavaliado pelo profissional do AEE, para se verificar os efeitos esperados e se o mesmo necessita de reajustamento. O plano do AEE visa estabelecer o planejamento das atividades a serem desenvolvidas, como também estabelece o período e os resultados esperados.
    RFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
    BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.
    A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO ESCOLAR: a escola comum inclusiva/ Edilene Aparecida Ropoli...[et.al.].-Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial;[Fortaleza]:Universidade Federal do Ceará, 2010.

    ResponderExcluir
  2. Regina, seu texto está muito bom! Você discorreu com muita clareza sobre o papel do professor do AEE enfatizando com exatidão a importância do ESTUDO DE CASO. Parabéns colega!

    ResponderExcluir
  3. Olá Regina, seu texto acerca do papel do/a professor/a do AEE trás os passos necessários à autonomia do/a aluno/a em seu contexto social. A discussão feita por você ate o ponto do planejamento das atividades que promovem essa autonomia, assim como o envolvimento dos seguimentos(sala regular, família, equipe multidisciplinar, e escola como um todo) são indispensáveis ao sucesso desse sujeito.
    Toda a discussão só vem atestar a profissional maravilhosa que vc é. Parabéns

    ResponderExcluir