Profissionais:
Professor do AEE, Professor da Sala Regular, Pedagogos, Psicopedagogos,
Psicólogos, Fonoaudiólogos, entre outros.
Estudantes:
Público alvo do AEE em processo de alfabetização.
Em
especial: Transtorno do Espectro Autista, Deficiência Intelectual e Paralisia
Cerebral.
A atividade deve ser realizada de acordo com o estágio do desenvolvimento linguístico, fundamentado na Psicogênese da Língua Escrita, em atividades
coletivas, com interação do profissional que o atende, como também com a
participação dos colegas da turma, em pequenos grupos ou em dupla.
Esta
atividade proporciona aos estudantes com dificuldade de comunicação e interação
social, a participação em CONDIÇÕES DE
IGUALDADE!
1ª ATIVIDADE:
PRANCHA DE LETRAS
São
indicadas para o estudante que escolhe, letra
a letra, enquanto um colega, ou professor realiza o registro da escrita.
Quando o estudante não consegue apontar a letra, alguém faz por ele o apontamento
(varredura de letras). Para escolher a letra, o estudante emite um som ou
qualquer outro sinal que possa ser compreendido como a seleção da letra a ser
escrita.
A
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B
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C
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D
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E
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F
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G
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H
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I
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J
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K
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L
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M
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N
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O
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P
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Q
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R
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S
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T
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U
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V
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W
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X
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Y
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Z
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´
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^
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~
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-
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ILUSTRAÇÃO: Soletração
por apontamento de prancha de letras. Na imagem, visualiza-se uma folha de
fundo branco com letras azuis e grandes (PRANCHA DE LETRAS)
O recurso é utilizado para que o estudante possa escrever e comunicar o que
deseja através do apontamento das letras na prancha.
FORMAÇÃO
DE PALAVRAS:
PATÊ
– MAMÃO – PÃO - CAFÉ – LEITE – SUCO – BISCOITO – SUCRILHOS
2ª ATIVIDADE
LETRAS
MÓVEIS
Alfabetos
móveis de vários tamanhos e materiais que possam se fixar por imã ou velcro são
úteis na produção das primeiras palavras escritas.
Alfabeto
móvel de letras. A fotografia mostra um alfabeto móvel em cubos de madeira
formando a palavra BOLA. As letras
móveis são fixadas sobre uma tira de velcro, que está colocada sobre uma
cartolina preta. O velcro facilita a aderência e a fixação de cada letra
durante a formação da palavra.
Números móveis. Números emborrachados em material EVA, são fixados sobre uma tira de velcro, colocada em cartolina preta. Na foto, vê-se a representação da operação numérica 1+ 2=3.
LETRAS MÓVEIS
POTE DE LETRAS
- PALAVRAS RELACIONADAS ÀS GRAVURAS
- FORMAÇÃO DE PALAVRAS A PARTIR DAS SÍLABAS
De acordo com a Psicogênese da Língua Escrita, o desenvolvimento da escrita da criança divide-se em: PRÉ-SILÁBICO, SILÁBICO SVS
(SEM VALOR SONORO), SILÁBICO CVS
(COM VALOR SONORO), SILÁBICO-ALFABÉTICO e ALFABÉTICO.
É importante o profissional analisar a escrita do estudante com respeito. Todas as formas de representação da
escrita apontam as hipóteses construídas.
Observar atentamente qual a
hipótese que a criança construiu com
base nos pressupostos da psicogênese da língua escrita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SARTORETO, Mara Lucia. A Educação na Perspectiva da Inclusão Escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa alternativa- Brasília:Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza/UFC, 2010.
FERREIRO, Emília. Reflexões Sobre Alfabetização - 25ª Ed. Nova ortografia. Editora CORTEZ.
FERREIRO Emília. Com Todas as Letras - 16ª Ed. Nova ortografia . Editora CORTEZ
Excelente trabalho, adorei as dicas de alfbetização dá para variar bastante a abordagem com o aluno. Fechou em grandeestilo com a teoria d aquisição da escrita de Emília Ferreiro. Para quem tinha alguma dúvida, foi esclarecedor. Parabéns!
ResponderExcluirQuerida Cileia, o estudo de caso abordado no seu trabalho em Atendimento Educacional Especializado/AEE, fez-me refletir sobre a compreensão e análise da base alfabética da pessoa autista. Espero que o meu trabalho venha contribuir no trabalho com a pessoa com limitação na comunicação. Obrigada. Um abraço.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá.
ResponderExcluirAchei interessante o trabalho apresentado, mas acredito que deva ser feita uma correção quanto às informações da imagem da aluna Verônica (cachorro).
Por aquela escrita, identificamos a hipótese SILÁBICA, e não pré-silábica, como o texto propõe, uma vez que a criança, embora tenha feito o desenho, identificou corretamente a sílaba simples da palavra (CA) e identificou as complexas com uma letra de som correspondente (CHOR = X , e RO = R). A questão de uma escrita reduzida, neste caso, não representou o tamanho do cachorro (realismo nominal), mas representou a redução da escrita por causa da representação de sílabas com uma letra equivalente (hipótese silábica com valor sonoro). E o desenho, a meu ver, foi um agregado à escrita, e não uma representação dela.
Fica a dica.
Abraço.
Elaine Cândida
Pedagoga
Orientadora Educacional
Orientadora PNAIC